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Metade das sucatas ilegais eliminadas – Notícias da TSF
04/03/2009

Notícias da TSF

O secretário de Estado do Ambiente revelou que metade das 780 sucatas ilegais existentes no país já foram eliminadas, o que faz Humberto Rosa dizer que este é um caso de sucesso. Contudo, a Quercus diz que ainda há muito a fazer.

O secretário de Estado do Ambiente entende que o plano para pôr fim às sucatas ilegais tem sido um sucesso, uma vez que metade destes depósitos de carros velhos já não existe e que os restantes vão desaparecer até ao final de 2009.

Ouvido pela TSF, Humberto Rosa confirmou que das 780 sucatas ilegais 450 foram erradicadas no espaço de seis meses, o que faz este governante falar em «caso de sucesso».

«Encontrámos uma forma não só de intimar a retirar a sucata, mas a quem não o fizer tomamos posse administrativa e com a entidade gestora de resíduos em fim de vida, que é a Valorcar, conseguimos remover a sucata e fazê-la tratar devidamente», explicou.

Este governante assinalou ainda o sucesso do programa de incentivo ao abate de carros, uma vez que em 2005 se reciclavam apenas cerca de 6600 automóveis e agora já se recicla uma média de 80 mil.

«Revela o sucesso da política fiscal, a reforma do Imposto Único de Circulação, que passou a obrigar ao cancelamento da matrícula, a prova de que se entregou o veículo em fim de vida em destino adequado, e a reforma do incentivo ao abate dos veículos em fim de vida», acrescentou Humberto Rosa.

Concretamente sobre as sucatas ilegais, a Quercus reconhece o esforço que o Governo tem feito neste sentido, mas lembra que ainda há muitos operadores ilegais a trabalhar em particular os que estão junto a estradas.

«Isto quer dizer que são impostos que fogem ao Estado, veículos que são operados ilegalmente logo não reforçam a capacidade instalada dos operadores legais e muitas vezes são instalações que estão a trabalhar de forma muito precária, porque não têm condições mínimas de protecção ambiental e do trabalhador», explicou Pedro Carteiro.

Ouvido pela TSF, este elemento da Quercus pediu ainda ao Ministério do Ambiente para forçar a Valorcar a alargar a sua rede em particular ao Alentejo, onde há apenas um operador, e outras zonas onde há uma produção elevada indevida e poucos operadores.

«Se os veículos em fim de vida passarem pela Valorcar sofrem um registo de dados, os que não passam pela rede da Valorcar não ficam com dados quantitativos do que foi enviado para reciclar e em que forma isso foi feita», concluiu.


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